9 de setembro de 2003

sem máscara

O que o poeta desenha com os olhos, não é mais do que o instinto que lhe vai no gesto.
É como uma pedra, lançada ao Rio.
A água desdobra-se em círculos a desenhar o momento do reencontro.
A imagem é o reflexo do instante que surgiu sem introspecção e sem mascara.
É reflexo de luzes que vem do nada.

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