Desnorteio as palavras, entulhando-as nas entralhas da terra,
enlouqueço-as de sombras,
sugo-lhes o ar em estrangulamentos canibais e subterrâneos,
asfixio-as em pesadelos noturnos,
e quando implodem
sôfregas de respirações,
vulcanizam poesias em mil matizes de cor que não param de dançar
em rodopios ciganos…