Apetece-me andar, ir por ai sem destino, de olhos bem abertos sem sentimento de fuga. Simplesmente andar, como quem se perde nas emoções e nos afectos. Sentir o frio, os odores, os sons, sem filtros. Olhar as cores puras de uma existência que se esconde por detrás do espelho e que não alcanço da minha janela.
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