23 de fevereiro de 2004

sem leme

Continuo a navegar, como criança à janela numa sala de aula em dia de chuva. Navego em barco alado à procura de uma história, de uma palavra que me empurre para o outro lado do vidro.
Navego com a força dos ventos, sem leme nem destino. Sou a própria caravela, que flutua nas cores de uma lágrima de chuva.

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