Agarrei sonho que se aconchegou na minha mão.
Guardou-se nos meus poros e transformou-me o EU.
Anda agora a esvoaçar e a libertar as cores em que se pintou em mim.
Ainda não é quadro.
Ainda o sinto concha na minha mão.
Não arde, não é vulcão, é quase beijo, é quase rosa.
Só ainda não é quadro...
Só lhe oiço o sorriso…
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