16 de julho de 2004

sou

sento-me noite, na areia casada em espuma. oiço. é o universo que me fala, que me canta em encantos de poesia. sem palavras. sem sal, nem sabores. inteiro. simples. deixo-me envolver em ondas que me chamam e me ardem os sentires, em calores de noite, sem vento que me brisa o olhar. oiço e entro em universo que paira em alma. saio de mim. sou eu, fora, dentro de coisa maior. estrela? luz? não importa. estou. sou.

1 comentário:

D disse...

Estrela que se brilha, luz que se ilumina. Porque ser é viver. Ou pelo menos, e tanto, querer.