20 de agosto de 2004

diz-lhe…

Mestre, o que dizemos a um filho, que nos amachucou como se fossemos um papel e nos jogou fora ao som de palavras indizíveis?

Diz-lhe que dificilmente o papel estará no mesmo local quando voltar a procurá-lo. Diz-lhe que há ventos que sopram, que há vidas que passam, que há instantes que se perdem, só por andarmos distraídos. Diz-lhe que devemos estar atentos, quando jogamos fora um papel que contém todas as palavras que nos ensinaram a olhar…

1 comentário:

Anónimo disse...

Ih! Almaro, mas eu que já estou mais que viciada...agora venho ao tal de Almaro e...homem(presumo...seilá!) apanho este post que assenta na minha alma como uma lágrima perdida (o anterior tb) Ai! eu só encontro almas boas nestes endereços!!! Help! :)) Obrigada! **