20 de setembro de 2004

cabra-cega, a tinta da china

Caem-me gotas de sombras, em cinzas esbatidas pelo vento. O desenho esconde-se, não vá perder o sentir. Espreita, curioso, o Eu que me brinca, que se joga em tropelias do VER.

Há desenhos assim, cheios de mistérios que deambulam em cabra-cega, nos labirintos do aqui.

6 comentários:

musalia disse...

...recordar e não querer recordar, pode ser também, um jogo de cabra-cega. Não é preciso ver para sentir, basta fechar os olhos...e tudo está aí, palpitante.
Gostei muito, muito, da tua poesia!

pipetobacco disse...

[ visual novo? – agrada-me ]

LetrasAoAcaso disse...

As tuas palavras escritas têm a cor do fascínio.
Um grande abraço amigo Almaro.

Refúgio Lunar disse...

Continua a descrever os desenhos e as imagens em mistérios labirinticos daqui.
Gostei no novo visual. Abraço

BlueShell disse...

...e eu vejo daqui...os desenhos de mistéros desvendados...
Bem sei...tenho andado...fugida! Agora está tudo melhor. Depois explico! Bjs

MK disse...

Imagino o pintor... os olhos vendados, rendido à tinta negra, rendido ao sentir do pincel, confundido com os traços que desenha...