Em menino pintei uma árvore ENORME, do tamanho do papel que me calhou em sorte, com lápis de cera vermelho-sangue.
Um lápis inteiro, do tamanho da árvore que me cabia no olhar.
A professora perguntou-me o que era, fiquei muito corado e disse: É uma árvore cheia de vergonha..."
Hoje quando me avermelho, sinto-me árvore, do tamanho de um lápis de cera...
(É o que dá em brincar em menino com lápis de cera cor de vermelho-sangue)
2 comentários:
O "miúdo" não morreu e continua a pintar árvores que AINDA ficam vermelhas de vergonha...
Gosto dessa tua fixação nos momentos e valores da infância. Nunca deixar morrer a criança em nós... Bjs
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