13 de setembro de 2004

viagens

Há um barco que me leva,

sem vento…

Rema,

Navega, entre neblinas coloridas de aguarela,

vou, em voo lento,

à janela.

Permaneço,

em movimento,

de luz-vela

sem tormento…



Continuidades...



"há um barco que me leva ao assassino das horas,navega, rente à noite e o silêncio chega para me manter acordada. "

Cláudia Ferreira


3 comentários:

Anónimo disse...

LetrasAoAcaso


Belissima essa tua viagem em voo lento. Ao sabor das correntes de ar quente, planando no imaginário que é a forma mais bela de se poder voar.

Quero qgradecer-te as palavras que deixaste. Lamento ter passado a ideia de arrogante.
Sem querer pareco deixar transparecer essa ideia. Não sou uma pessoa que conviva muito. - o que até será estranho para alguém que trabalha em comunicação - Porém faço o meu trabalho - estou á vontade numa conferência de Imprensa, ou numa qq outra tarefa que tenha a ver com a profissão - e depois na minha vida privada sou extremamente reservado, o que pode provocar essa ideia.
Se o fui alguma vez involuntariamente, peço humildemente desculpa.

Deixo-te um forte abraço

nocturnidade disse...

há um barco que me leva ao assassino das horas,
navega, rente à noite
e o silêncio chega para me manter acordada.

Refúgio Lunar disse...

Muita qualidade mesmo. Viagem fantástica que a leva trazendo.
Abraço Almaro