25 de outubro de 2004

Fusões em tons verdes-de-serenidade-quase-pura

Abraçaram-me as árvores.

Todas,

em silêncios-de-jardim.

Contaram-me histórias de ventos com sombras verdes,

numa chuva de sons, só para mim.

Quase árvore,

quase vento,

desapareci,

em TI

11 comentários:

Lola disse...

Conta essa história de verdes musicais. :-)

lique disse...

Tons verdes de serenidade-quase-pura ... Sinto-te mais trnquilo. A serenidade quase pura é um estádio difícil de alcançar. Mas tão necessário! Beijos

Maria Odila disse...

Vim, ao vagar da chuva, te lendo e atualizando todas as tuas sensações, sempre precisas, sempre preciosas. Fazem saudades
beijos
maria

fernanda dias disse...

CONSEGUI! CONSEGUI! CONSEGUI! E agora vou ler tudo para trás.... BEIJO

fernanda dias disse...

Como transparente, sim, combativa, nem por isso, te digo o que sinto ao ler-te…
Porque hoje sou eu, toda “navegar, sem destino, abraçada na tempestade, à procura de um porto de abrigo”, que me dá vontade de me fazer urso imenso de peluche, deitado à sombra da maior arvore rubra-de-cera que encontrar!
Te digo que sei sentir a tua emoção do vazio que grita numa folha de papel, que foge de todas as cores, puras ou impuras, mantendo-me de volta à dor do não-existir.
Recuso os azuis que sempre me ferem.
Prefiro o vermelho das papoilas do campo.
E se eu pudesse ser simplesmente “eu”, fazia de novo renascer as palavras que se cansam, e fora de mim chutava todos os silêncios.
Podia ser que o vento se condoesse da minha ausência, e de um sopro só, me fizesse sentir que estou sã…
Quis ser bailarina um dia…
Sonhei noites a fio, mantendo puro o meu olhar, enquanto me enrolava em panos de mil cores, puras e impuras, misturadas em grito de côr.
Dancei até ao som da mais aguda flauta de pan…
Até um dia. Em que o palhaço mais horrendo me cortou as pernas, partiu a corda da caixinha de música que me deslumbrava, e me atirou na realidade.
Sem côr. Sem cores.
Puras ou impuras….
E aqui fiquei.
À espera que alguém me pinte um quadro com as cores que perdi.
Beijo grande

musalia disse...

Sei desse abraço, sei desse sentir o universo, no meio de jardins, meditando, contemplando o longe.
Sei...o quase...
Beijinho, Almaro

Fátima Santos disse...

shuuuuttt!!!(de manso...pé ante pé...baixinho...)shuuuu...as histórias de amor contam-se/ouvem-se/vivem-se ...shuuuu silêncio...vou...

Anónimo disse...

quando aqui entro, sinto-me a "invadir-te" a alma, tal é a sensação que a conheço...As tuas côres tão semelhantes ás minhas...côres onde me perco e me encontro tantas vezes...é vazio este arco-iris que tenho em mim..porque não o sei de outra forma..Porque desde que me conheço gente, que sou gaivota em terra firme com o desejo e o medo de voar, porque sou mar bravio e inconstante...Porque a serenidade que sinto é exterior...é vazio este não sei...e falava...falava...tanto tinha para te falar das minhas côres...mas não sei se ainda as sei pintar, representar, despir..MYRYAN

B. disse...

Belas palavras sem duvida alguma!

pipetobacco disse...

{ ... gostei ... sei de*[em] tuas palavras [como] reflexo © pipetobacco ... }{ abraço }

folhasdemim disse...

Lindo! Adorei! Beijos, Betty