1 de outubro de 2004

hoje

Hoje não escrevo.

Doem-me as palavras.

As minhas,

também...

choro sózinho,

sem elas,

no vazio.

além..

17 comentários:

folhasdemim disse...

Um abraço e mil sorrisos coloridos para ti. Ainda assim, acho que deverias pintar o céu de alegrias. Um bom fim de semana, Betty :)

rfarinha disse...

Escritas choram menos... doem menos ;) Bjs

LetrasAoAcaso disse...

Estas bastam Almaro.
Não são elas que sublimam as nossas dores?
Fizeste-o de forma magnífica, o que já não me espanta.
Abraços e o desejo de que tudo o lado negro da vida passe depressa.

inconformada disse...

Gostaria de saber escrever por ti: palavras que limpassem as tuas lágrimas e acalmassem as tuas dores...
(beijo)

musalia disse...

Mais que a dor das palavras é a sua ausência que nos faz sofrer. Por vezes o olhar não basta, precisamos de sentir o colorido de cada signo, de cada traço, de cada som que as letras desenhadas conteem. Não te zangues com as palavras, Almaro, deixa que elas fluam em ti e de ti.
Beijinhos.

musalia disse...

Mais que a dor das palavras, é a sua ausência que nos faz sofrer. Porque nem sempre o olhar basta, por vezes necessitamos dos signos, dos traços, do som das letras que nos harmonizam com o mundo. Não te zangues com as palavras, Almaro, deixa que elas fluam em ti e de ti.
Beijinhos.

musalia disse...

dois comentários...culpa dos meus dedos nervosos de mais. Desculpa, pensei que o primeiro não tinha saído!

lique disse...

Deixa as palavras sairem, amigo. Ou fica calado, se preferires. Mas estas pouquinhas já são tão belas! Quando é que o negro vai dar lugar ao arco-íris de todas as cores? Beijos

LolaViola disse...

Hoje, deixo-te um beijo, um sorriso e um búzio. Servem para ouvires as outras almas e amares a tua. :-)
http://levementerotico.blogspot.com/
Amanhã, vamos sorrir juntos?

almaro disse...

folhas: todos os dias pinto um pouco do céu, com as cores que lhe roubo quando ele é todo luz...

almaro disse...

ridufa, vela de sorrisos: escrevo-as, vezes muitas com tinta-lágrima, outras pinto-as com cores muitas. chamo-lhe vida, a minha...

Sara Mota disse...

Almaro,
Nem sempre necessitamos de dizer, de escrever; tantas são as vezes em que o silêncio é um só. E basta. Nada mais é necessário. Porque tudo entendemos; tudo percebemos sem que nada seja escrito.

E depois,
Em tão poucas palavras, tu, consegues, sempre, dizer muito.
Um beijinho :)*

almaro disse...

letras: não zé, elas não sublimam, sublinham...

almaro disse...

incomformada: mas tu escreves, tens o dom do mistério da partilha que dilui e funde sentires...

almaro disse...

musa, que lê, e escreve:a ausência, é um intervalo, é como um inspirar. Vezes muitas, preciso de sentir o vazio para recaminhar...

almaro disse...

lique: o negro e o branco servem para dar as tonalidades a todas a scores do arco-iris, é com uma pitada de negro e pózinhos de branco, que criamos a nossa paleta. as nossas cores

almaro disse...

amigateatro: sabes, as palavras não se escrevem, segredam os sussurros do nosso sentir. vezes várias, fogem-nos. é impossível o silêncio quando nos rodeamos da amizade das palavras...