tenho uns olhos em forma de lápis, mas nem sempre de cor... Sei que sou esquisito mas a vida moldou-me assim... ganancioso de SER por inteiro e não me caber por inteiro em mim.
5 de outubro de 2004
o meu vermelho
Gosto de papoilas do campo, não é novidade. Ninguém fica indiferente à intensidade da sua cor e à sua fragilidade. É a imagem materializada da sensibilidade. Hoje , neste Outono de cores várias, húmidas, acordei com a imagem de uma seara Horizonte-trigo, de amarelos torrados, matizados pelo vento. O céu azul-naif, intenso. Perto do horizonte, um único e solitário vermelho seda, cheio de autoridade a captar todo o olhar do universo. Era a minha papoila…
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7 comentários:
A tua papoila a captar todo o olhar do universo. Fizeste-me sorrir porque a tua visão poética desarma qualquer pessoa. Um sorriso bom, um sorriso de doçura, amizade e admiração. beijos
Linda essa visão! Pude senti-la, partilhá-la contigo. Aquele abraço, WB
O teu vermelho, faixa de seda enrolando requebros de gueisha, ardendo entre o céu da paisagem e a paisagem do teu céu. Papoila embriaga, sabias? Mas é doce o seu embriagar, é um desejo que não seca, que renasce em cada sorriso teu...
Beijinho, Almaro.
Gosto tanto do vermelho...
gosto tanto de te ler...
beijos
maria
cuida bem da tua papoila!mas não lhe ponhas um campanula
beijos
nani
Excelente descrição em rubro.
A papoila está ligada definitivamente ao belo.
Tens uma prosa poética de excelentissima qualidade.
Abraços meu amigo.
... E pensar que nascem sem que ninguém as semeie... ;) bjs
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