3 de outubro de 2004

sermão de um pai, triste...

Pai, porque estás tão zangado comigo, se sempre que precisaste estive contigo? Porque não me olhas?

Não estou zangado, filho. Não te olho porque estou triste.

Triste? Porquê?

É verdade que estiveste presente, sempre que precisei de ti ou de alguém...

Estou triste porque nunca me deixaste estar presente, quando tu precisaste de mim e o amor, filho, para ser pleno, partilha-se…

8 comentários:

Estrela do mar disse...

...senti estas tuas palavras muito reais e em forma de dedicatória...
Continuaçao de um bom domingo, Almaro.
Um beijo*.

lique disse...

Que constatação verdadeira, essa de que o amor, para ser pleno, se partilha! A reciprocidade de sentimentos é essencial em todas as formas de amor. Beijo, amigo com o desejo que o teu "sermão" seja ouvido.

almaro disse...

lique: foi ouvido, sim, por mim, que ali sou o filho...

musalia disse...

Porque afastamos essa possibilidade de amor? Porque negamos a partilha de momentos que são nossos, indubitavelmente, mas poderiam dar também um pouco de ternura? Por orgulho, não sei bem.
Beijinho, Almaro.

Ankh disse...

"O amor para ser pleno partilha-se..."
É sempre bom recorda-lo...
Muito bonito Almaro.

LetrasAoAcaso disse...

Meu caro e sensível amigo: tenho a certeza que aquele filho - que és tu - é devidamente apreciado pelo pai que lhe deu a vida.
O amor partilha-se nas suas variadissimas formas. É a única forma de amar.
Um abraço caro amigo.

BlueShell disse...

Ah...hoje sim....consigo entrar!...
Devia ser uma Fire Wall ou o diabo...beijos!
Voltarei.
(ah...e nunca é tarde, remember???)

Anónimo disse...

um abraço para ti e para o pai.(palermas....)
nani