O céu parou junto à minha janela.
Imóvel.
Quando o céu pára de frente ao nosso olhar deve querer dizer-nos alguma coisa.
Por isso parei a ouvi-lo.
Esperei um sinal, uma cor a transformar-se, a viver-se no movimento de um sopro...
Imóveis,
estáticos,
eu e o céu,
a respirar-nos.
Só se ouvia o tempo, a sorrir-nos, em eco, “eu só paro no sonho”.
Foi então que percebi que o céu não parou na minha janela para eu lhe ouvir os silêncios, nem para me oferecer as cores.
Parou simplesmente porque resolveu pôr-se a sonhar…
12 comentários:
O céu parou, junto à tua janela porque queria companhia para sonhar! Ele sabe que em sonhos mim tu te embrenhas...e quis, invejoso, sonhar na tua companhia...
Vês..o céu não parou na minha janela p'ra sonhar...
Não pares pelo sonhos... apesar de vasto, procura o que está para além dele... ;) bjs
Deixo-me levar por esta tua imagem...
Lindo...
...mas não te deixes "adormecer" por essa paragem do tempo...porque há sonhos intemporáis.
Muito bonito este teu texto Almaro.
Tem uma boa semana.
Um beijo*.
E claro que tu lhe fizeste companhia... Porque sonho é o que se adivinha em cada palavra tua. beijos
cada vez melhor!!!lindo!!!
não me lembro de alguma vez ter visto o céu a sonhar na minha janela..e se eu tenho uma janela!!!!.....vou abrir os olhos da alma,talvez ele me conte os sonhos que partilhou contigo!!!!!aquele abraço.
nani
heheh...está um erro lá em cima..´
onde diz sonhos mim...deve ler-se..." SONHOS MIL TU TE EMBRENHAS"...Desculpa estas "gafes"...
O sonho é sempre a capacidade de nos transportarmos para dimensões diferentes e mundos paralelos.
Ter essa capacidade e ainda por cima transmiti-la é um dom, que estou certo, te foi doado por um qq deus.
Abraços, amigo Almaro.
O teu céu era o mesmo que parou junto à minha janela. Abri o vidro e toquei no azul. Enchi-me de cor e vesti-me de sonhos. Um beijo :-)
{ ... vesti a cor do teu sonho: "de céu aberto e sonho leve, parecer e não ser, visão sonhada, desfolhada" © o5elemento ... }
Talvez o céu quisesse apenas contar-te o sonho que sonhou...
Beijinho, Almaro.
Ainda bem que parou à tua janela. Assim sabemos que ele pára para sonhar. Tal como nós. Beijos, Betty
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