Ouvi uns tambores que me gritavam, em choro de agonia.
Olhei-me, só, num deserto de cores, a ouvir, a escutar os gritos-eco, em ritmos-lágrima…
Eram sons do tempo, assustados, que se esconderam de mim e se perderam do meu olhar…
Dorme…descansa, estou aqui…disse-lhe.
Passei-lhe as mãos pelos cabelos de criança e adormecemos no reencontro dos passos que demos, juntos, noutros espaços, noutros tempos.
Dorme…descansa, não te deixarei ..., disse-lhe…
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