Há uma Nau que me espera,
insiste ,
chama,
grita,
quase fera,
só para me levar.
Tem mil cores,
quer que dance,
a Catrineta que quer ir para o Mar.
Não tem história,
nem desamores,
talvez, romance…
talvez…
Sei que é hora,
é minha, a vez
de ir neste barco que navega a Voar.
Só as velas são brancas,
Tudo o resto é Mar…
Era uma vez…
6 comentários:
Lembraste-me horas brancas passadas a ler às escondidas, de lanterna na mão debaixo dos lençóis, passagens fugidas e maravilhosas de Os Lusíadas que li em criança…
Depois…
Passou-me pelos olhos o Mar que me espera e de que eu desespero.
As ondas que já corri e as que desejo…
E finalmente…
Aceita o grito que ela te faz, embarca em sonhos brancos de romance inventado ou vivido, promessas de viagens em maresia, voando de encontro ao horizonte!
E enfim, quando as histórias se (re)criarem, vem aqui contá-las…
Sem o saberes, talvez, nomeias um "romance" de literatura de tradição oral, A Nau Catrineta.
Vai, embarca, ela tem histórias magníficas. Reverte-las depois para o colorido que só tu sabes pintar, em palavras, em sentires transmitidos.
Beijinho, Almaro.
Vai, Almaro - não deixes que a Nau se faça ao mar sem ti, vai!
Beijo
Ana Maria
"Lá vai a Nau Catrineta,
leva muito que contar.
Estava a noite a cair,
e ela em terra a varar."
Faz-te ao mar!
Não fiques em terra a vê-la voar...;)
Não tenho vindo, sem sei...
Agora tenho omeu pai internado de novo... Beijo, Zé!
{ ... leio(-te) em palavras [de.navio.e.mar] o que em ti sentimentos flúem [onda.sal.e.maresia] © de[mente] ... }
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