4 de janeiro de 2005

era uma vez...

Há uma Nau que me espera,

insiste ,

chama,

grita,

quase fera,

só para me levar.

Tem mil cores,

quer que dance,

a Catrineta que quer ir para o Mar.

Não tem história,

nem desamores,

talvez, romance…

talvez…

Sei que é hora,

é minha, a vez

de ir neste barco que navega a Voar.

Só as velas são brancas,

Tudo o resto é Mar…

Era uma vez…

6 comentários:

fernanda dias disse...

Lembraste-me horas brancas passadas a ler às escondidas, de lanterna na mão debaixo dos lençóis, passagens fugidas e maravilhosas de Os Lusíadas que li em criança…
Depois…
Passou-me pelos olhos o Mar que me espera e de que eu desespero.
As ondas que já corri e as que desejo…
E finalmente…
Aceita o grito que ela te faz, embarca em sonhos brancos de romance inventado ou vivido, promessas de viagens em maresia, voando de encontro ao horizonte!
E enfim, quando as histórias se (re)criarem, vem aqui contá-las…

musalia disse...

Sem o saberes, talvez, nomeias um "romance" de literatura de tradição oral, A Nau Catrineta.

Vai, embarca, ela tem histórias magníficas. Reverte-las depois para o colorido que só tu sabes pintar, em palavras, em sentires transmitidos.

Beijinho, Almaro.

Águas de Março disse...

Vai, Almaro - não deixes que a Nau se faça ao mar sem ti, vai!
Beijo
Ana Maria

red hair disse...

"Lá vai a Nau Catrineta,
leva muito que contar.
Estava a noite a cair,
e ela em terra a varar."
Faz-te ao mar!
Não fiques em terra a vê-la voar...;)

BlueShell disse...

Não tenho vindo, sem sei...
Agora tenho omeu pai internado de novo... Beijo, Zé!

o5elemento disse...

{ ... leio(-te) em palavras [de.navio.e.mar] o que em ti sentimentos flúem [onda.sal.e.maresia] © de[mente] ... }