Queria tanto desenhar,
letra
por
letra,
toda a poesia que se pinta-de-olhares na minha estante-inclinada, gravada no sentir por linhas finas,
fundas,
como que pendurada no estendal a dançar,
colorida
qual folha de Outono a pingar da árvore, desprendida…
Ah, isto de se querer mais do que a vida é um desencontro ininterrupto, sem tamanho que cabe inteiro na contradição de estarmos presos no tempo em voares de colibri...
2 comentários:
queria eu tanto desenhar um minuto de silêncio na pele do fim da tarde...
almaro, sempre magnífico nas palavras.
Almaro que contradição: "estarmos presos no tempo em voares de colibri"
A cor que me deixaria pintar de sentir seria de luz..Luz dourada do sol quando cai a tarde*
P
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