O mar escondeu-se numa névoa de fogo,
densa,
escura,
de cinza...
de bruma
e o horizonte fugiu…
Acoitou-se na praia, desenhado em ondas brancas,
tímidas,
medrosas…
Só ao dormir-do-sol, caíram pós-de-pirilampo,
e o mar sorriu de cócegas…
O dia fica pequeno com o horizonte tão perto do olhar.
Há uma espécie de muro na existência, que paira perene, suspenso no (des)tempo de se ser Mar,
por inteiro…
5 comentários:
Já tinha saudades. Tuas e do horizonte. *
Olá Almaro,
Bom sentir tua presença novamente, tuas palavras doces e sempre belas!
Desenha o horizonte dos teus sonhos e seja feliz poeta!
Beijos!
A isso chamo um regresso em cheio, recatado de lindas influências do mar.
Não consigo comentar, almaro, e há coisas que é preferível nem dizer para não estragar.
Já lá está o teu "devaneio". Lindo como todos os outros.
Obrigada mais uma vez.
Voltaste bem.
Beijo.
O sentimento destas tuas palavras...
Um abraço ;)
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