Arvorei-me sob um Castanheiro, sem procura de cor, nem sombra.
Sentei-me apenas para O sentir e deixar que o tempo se extinguisse num nada e se transformasse em quietude.
Silenciámos segredos na cumplicidade da nossa fantasia, embalados nas folhas que se coloriam de Outonos…
O dia desbarulhou-se , só para não nos incomodar e ali ficamos a fingir-nos vivos em transparências de vento, até ao regresso do tempo…
8 comentários:
São mágicas as árvores antigas, contam histórias do centro da terra ou trazidas pelo vento e ensinam-nos a virtude da paciência...
mágicas palavras que reinventas no correr da força que elas te segredam e nos dás
beijinho, Zé
Brincando
com as palavras
o
Outouno
virou primavera
Fantástico (como de costume)!!!
Pintas de tal forma as tuas palavras que ganham sentidos que não conhecia...se visses as vezes que fico aqui a olhar para elas a tentar senti-las. Depois saem disparates a maior parte das vezes mas a verdade é que não te sei comentar.
Os teus "textos" não se comentam, sentem-se!
(amanhã posso pedir-te ajuda para as outras cores?)
Lindo isso!
beijos
O Outono... essa estação mágica de castanhos e avermelhados... gosto!
Um abraço ;)
Queria-me folha, assim adormecida num leito de esperança,
Aconchegada em tons de Outono,
Sentindo cúmplices fantasias,
Em quietude, sob amena brisa...
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