tenho uns olhos em forma de lápis, mas nem sempre de cor...
Sei que sou esquisito mas a vida moldou-me assim... ganancioso de SER por inteiro e não me caber por inteiro em mim.
12 de novembro de 2005
cegueira de um eu que não fugiu
Não te quero ver, nem sentir, enquanto fores só, assim, animal selvagem, dentro de mim…
Sempre confundimos "salvagem" com "animal" (que não o homem), e não há criaturas mais organizadas. valha então a relação do "EU" de que falou Jung. Esses arquetipos que nos assustam.
Ou, quiças, os instintos, mas os instintos são propios dos animais, e o homem é animal também. Não se podem calar porquê são propios, ou, consustanciais ao SER.
Caro Chute:O escrito é muito menos que um monólogo com o alter-ego, é uma pequena tentativa de controlar o tal instinto animal. É uma espécie de escultura do eu. Sem traumas nem demasiado reflectiva.
Estimado Almaro: Não se preocupe que não o questiono a sí nem muito menos a sua poesia, deixaria então eu de escrever a minha, já não teria sentido. A reflexão era minha, não sua, nem muito menos para si..(quem sou eu para tal?). Mas sim quero então deixar, e depois de ler o seu "contra-comentario", que o natural não é controlar, mais bem, o natural flui e se vé passar.
maria moura: pois é! quanto mais se controla mais se reprime e depois...até uma moura meia alentejana vira sueca. gosto de monólogos de facto, ...sinto-me menos esquizófrenico... quanto aos jinhos...bem... gosto muito de janquinzinhos. de beijos? gosto!
12 comentários:
Há animais
que nunca se domam
nasceram
e serão sempre
assim
selvagens...
mas livres....
Sempre confundimos "salvagem" com "animal" (que não o homem), e não há criaturas mais organizadas. valha então a relação do "EU" de que falou Jung. Esses arquetipos que nos assustam.
Ou, quiças, os instintos, mas os instintos são propios dos animais, e o homem é animal também. Não se podem calar porquê são propios, ou, consustanciais ao SER.
Caro Chute:O escrito é muito menos que um monólogo com o alter-ego, é uma pequena tentativa de controlar o tal instinto animal. É uma espécie de escultura do eu. Sem traumas nem demasiado reflectiva.
ps: obrigado pelas visitas
Caramba, depois do esforço que fiz em deixar um comentário tão sério e direitinho, constato que ele foi para as urtigas! Onde raio se meteu ele?
Dizia eu que de tanto querer controlar o meu (instinto animal)começaram a surgir umas loiras, morenas, mouras e sei lá que mais...
E sabes que mais? Gosto dos teus monólogos, como tu lhes chamaste em comentário anterior.
p.s: queres jinhos? ou preferes um beijo?
Estimado Almaro:
Não se preocupe que não o questiono a sí nem muito menos a sua poesia, deixaria então eu de escrever a minha, já não teria sentido. A reflexão era minha, não sua, nem muito menos para si..(quem sou eu para tal?). Mas sim quero então deixar, e depois de ler o seu "contra-comentario", que o natural não é controlar, mais bem, o natural flui e se vé passar.
Mas ainda bem que ficou claro que não é poesia, mas sim um mnnólogo. Interessante aliaje.
interesante " cegueira de um eu que não fugiu "
um animal salvagem livre certamente dentro de ti
beijinhos
lena
maria moura: pois é! quanto mais se controla mais se reprime e depois...até uma moura meia alentejana vira sueca. gosto de monólogos de facto, ...sinto-me menos esquizófrenico... quanto aos jinhos...bem... gosto muito de janquinzinhos. de beijos? gosto!
ps: estou no silêncios ou no devaneios???
Muito interessante. Amigo, por certo, a sua música não toca o é meu computador que não recebe o som?.
Caro Almaro
Já te visitei por inúmeras vezes mas creio que nunca deixei aqui nenhuma palavra.
Mas faço uma pausa no meu anonimato para deixar-te a minha admiração.
A tua sonoridade poética é inigualável.
Com os melhores cumprientos
Duarte
Assim...
BShell
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