Esculpi uma árvore sem linha de horizonte e salpiquei-a de borboletas…
nota1: texto curto, é verdade, mas deve ler-se com fundo azul. Claro no cimo (quase dia) , escuro no baixo ( quase noite); a árvore, um imbondeiro-sem-tempo ( como a África-Inteira); as borboletas…muitas, com cores de tamanhos vários; as raízes…TODAS!...cor de sangue, a pingar gotas de terra ...
nota 2: permite-se variantes para o fundo…cor-de-fogo-no-fim-de-tarde-dos-trópicos, e leituras outras, mas essas já não me pertencem, mas maravilham-me na mesma…
4 comentários:
ah!! como eu gostava de tocar as tintas em tela desta tão suberba pintura!!!....
quem me dera ter este imbondeiro prenhe de borboletas sempre aberto ao meu olhar!!!
O meu céu do nosso imbondeiro é um céu de trovoada cor de chumbo com um rosa alaranjado por detrás dos cinzentos. Um vento forte começa a soprar e as borboletas confundem-se com as folhas secas esvoaçando. Cheira intensamente a terra.
Sou Poeta sem palavras, por isso não posso pintar esse fundo.
Tentei seguir as indicações, mas acabei por me perder com outras cores...
Um beijo grande *
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