15 de dezembro de 2005

ao som de uma guitarra

os barcos estão em terra. parados no vento. a secar o sal de ondas xávegas. as gaivotas charruam passos na areia em corridas de desassossego. os azuis enfeitiçaram-se, sem reflexos nem sombras. só eu não me encontro entre coisa nenhuma. sou resumo. síntese. concentrado num ponto do acaso, a escrever cores que se me pintaram endiabradas nas cordas de uma guitarra que toca nocturnidades em tons de (gira)sol-menor...

2 comentários:

Fragmentos Betty Martins disse...

Querido Almaro

Alimentando os olhos - e a alma - lendo-te...

QUERO DESEJAR

UMAS FESTAS FELIZES

COM MUITO AMOR, SAÚDE E MUITA PAZ

Beijos c/ muita amizade

Unknown disse...

está lindo o blog, parabéns :)
pede para ser colorido com as palavras que nem o tempo nem o espaço têm gasto, e como elas se "pintaram endiabradas" nas "nocturnidades em tons de" algo que somos ou vamos perseguindo...
continua a colorir de tons, de todos os tons, pois todas as cores têm a mesma grandiosidade, não é?
beijo, fica bem a.