os dias passam,
mortos!
sepultados no (des)ver das cores que insistem em não se transformarem em flores de jardim selvagem…
os dias passam,
em
i-m-a-g-e-m
que se perdeu na
margem,
entre as asas gigantes de uma papoila,
que voava sem raízes nem sementes,
mas que ia,
( sempre )
c-o-n-t-i-n-u-a-m-e-n-t-e
em
viagem!
6 comentários:
Querido Almaro
Não esqueças
o sol
para uma súbita alegria...
Beijinhos
Betty: não, não esqueço o Sol, mas que há dias que nos passam mortos pela janela, há!
desfazem-se em cinzas!
resta-nos, (nestes dias), as imagens, que pintamos directamente da fantasia e deixar-nos ir em viagem, empoleirados numa enorme pétala de papoila que desenha no cinza, um planar de linha rubra...
Um beijinho, Almarito ;D*
...na viagem suprema
de viagens
terrenas,
onde erramos
em impermanente
desejo
de não
querermos viajar,
mas onde buscamos
alento de alma,
na voragem
dos dias
somos viajantes
unos
solitários,
que um dia
viajaremos
sem regresso...
Um abraço ;)
menina marota: Vezes há que nos pomos a viajar, outras que no impelimos para o partir. Eu ando sempre entre uma e outra despreocupado com o regresso.
Sara: gosto do termo Almarito…faz-me lembrar uma série de televisão que via em menino de um outro menino “Joselito” . Traz-me lembranças de aventuras que faz esquecer a imagem que reflecte do espelho, meia grisalha, meia ausente…
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