sento-me
de sol
e de horizonte
à espera
ávido de descoberta(s)…
qual predador
de caça,
espero,
as palavras
vindas-da-primavera
sem que nada faça,
até que nasça,
história,
verso,
ou cousa outra
( quase nada )
que satisfaça
esta procura
de poeta
sem palavras…
3 comentários:
Eu diria que todas as palavras te pertecem...
Maria: sabes que não!as palavras apenas se emprestam...
( sê sempre benvinda a este espaço)
Querido almaro,
Digo-te então, que te pertencem no supremo instante em que nascem dos teus dedos, depois, depois são de quem tem o previlégio de as ler. E mais ainda de quem as sente, Poeta ou leitor.
Das que chamo tuas, das que inventas, e que dotas de infinitos sentires, dos muitos longes que apetece tocar, do sonho... digo-te que gosto. Gosto muito.
Obrigada pela partilha.
( é bom vir aqui...)
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