7 de março de 2006

espera

sento-me
de sol
e de horizonte
à espera
ávido de descoberta(s)…
qual predador
de caça,
espero,
as palavras
vindas-da-primavera
sem que nada faça,
até que nasça,
história,
verso,
ou cousa outra
( quase nada )
que satisfaça
esta procura
de poeta
sem palavras…

3 comentários:

M. disse...

Eu diria que todas as palavras te pertecem...

almaro disse...

Maria: sabes que não!as palavras apenas se emprestam...
( sê sempre benvinda a este espaço)

M. disse...

Querido almaro,

Digo-te então, que te pertencem no supremo instante em que nascem dos teus dedos, depois, depois são de quem tem o previlégio de as ler. E mais ainda de quem as sente, Poeta ou leitor.
Das que chamo tuas, das que inventas, e que dotas de infinitos sentires, dos muitos longes que apetece tocar, do sonho... digo-te que gosto. Gosto muito.

Obrigada pela partilha.

( é bom vir aqui...)