tenho uns olhos em forma de lápis, mas nem sempre de cor...
Sei que sou esquisito mas a vida moldou-me assim... ganancioso de SER por inteiro e não me caber por inteiro em mim.
20 de março de 2006
guardador de gritos
guardei toda as chaves das portas que me labirintam, numa árvore, sem raízes… nos (des)passos, que me antecedem, mergulhei no vazio de mim…
4 comentários:
o encontro connosco no vazio leva até muito longe...
:)
Querido Almaro
Quero
levantar os meus braços
apanhar
todas as palavras
e
guardar
nos meus bolsos rotos
os [des]sentidos
de todas elas
de olhar
[des]prendido
fixo a árvore
[desen]raizada
que ao longe
a minha vista
alcança
«o espaço não se repete» - diz-me
o tempo
e mesmo o tempo
dificilmente
encontrará sua visão
no exterior da paisagem...
Beijinhos
Boa semana
betty: Nos bolsos rotos guardam-se as estrelas
ou
vezes outras,
berlindes que jogam instantes multicoloridos, ( des) sentidos…
um beijo
Seirén: gosto de acreditar que nos leva para o instante da descoberta!
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