16 de maio de 2006

recomeçar na deslembrança

Porque te estendes na terra de olhos a fingirem-se de cego à procura de silêncios?” Ouvi de longe, murmúrios d’uma nuvem de pólen de plátanos que dançava branca nos ventos da cidade e que rompeu o escuro de uma fuga só minha. “Estou cansado”, disse, “sem forças”, sublinhei em ausência. “Não procures forças no descanso…procura-as no esquecimento…na deslembraça tudo se pinta no NOVO!” Segredou-me a mesma nuvem, agora mais cinzenta de lavar cidade ao esgueirar-se nas ruelas que redesenhavam azuis junto ao céu...

1 comentário:

Fátima Santos disse...

não tenho tempo.não consigo saborear cada um. (parece-me que vou começar a tirar cópias em papel). levá-los para a praia, o campo, o sol ou chuva de uma esplanada,ou simplesmente um lugar qualquer de silênco ou mais simplesmente nos silêncios que os papéis escritos transpiram seguros na minha mão desojo(sa) de ler.