1 de junho de 2006

(em) sombra

Não tenho (em mim) dragões,
demónios,
fadas
ou
feiticeiras,
Só a sombra desenha o fantasma que me persegue,
tolo,
empoleirado no abismo que não Vê…
Cego da noite,
só eu me desfaço,
desfumo,
inteiro nos olhos e no destino,
em que me fantasio,
pedaço nocturno
de mim…

1 comentário:

Nani disse...

este por exemplo é um almaro depois de chorar todas as cores que trás na alma...
deixa o sol entrar.