tenho uns olhos em forma de lápis, mas nem sempre de cor...
Sei que sou esquisito mas a vida moldou-me assim... ganancioso de SER por inteiro e não me caber por inteiro em mim.
8 de dezembro de 2006
aveiro
Oiço o vento, nas cordas-do-Sol, e desenho-te em linhas (de cor), mar e sal, passos que foram, (brisas) entre moliços e cal, passos lentos (meus) que a vida me deu , e me leva, sem adeus… pontes entre mim e o nada, gaivotas que ficam, suspensas, paradas…
nani: o que tem o quadro? lá por ter um barquito e ter sido feito na vespera do dito desencontro, e ter escrito ..."passos lentos ( meus) que a vida me deu, e me leva sem adeus"...nada tem a ver com o acontecido. Sabes que estou em vesperas de deixar Aveiro, cidade a que me dediquei de corpo e alma por quase vinte anos. cidade que sinto suspensa e parada, qual gaivota que procura o vento. Cidade que abracei ( e me dei) como se ama uma mulher, sem condições e inteiro. foi isso que escrevi e esquicei em lapis de giz...não cousas outras, que de adivinho tenho pouco...
3 comentários:
ironias!!!
já olhaste bem para este quadro?
até arrepia!!!
mas está lindo!!
nani: o que tem o quadro? lá por ter um barquito e ter sido feito na vespera do dito desencontro, e ter escrito ..."passos lentos ( meus) que a vida me deu, e me leva sem adeus"...nada tem a ver com o acontecido. Sabes que estou em vesperas de deixar Aveiro, cidade a que me dediquei de corpo e alma por quase vinte anos. cidade que sinto suspensa e parada, qual gaivota que procura o vento. Cidade que abracei ( e me dei) como se ama uma mulher, sem condições e inteiro. foi isso que escrevi e esquicei em lapis de giz...não cousas outras, que de adivinho tenho pouco...
mas parece caramba!!!!
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