Arrasto uma tristeza, enlaçada num lastro de tempo, denso, que me canibaliza o amanhã.
Corro indiferente,
no limite da sombra. Invento-me,
na tentativa inútil de renascer num sorriso. Invento-me gaivota,
como quem ilude o labirinto e voo, voo pintado de azul, num planar sereno, sem olhar chão que me atrai na queda.
2 comentários:
"...
Nunca houve mais princípio do que agora,
Nem mais juventude ou velhice do que agora;
E nunca haverá mais perfeição do que agora,
Nem mais Céu ou Inferno do que agora.
Ímpeto, ímpeto, ímpeto,
Sempre o ímpeto procriador do mundo
..."
(e acrescento eu) - e de ti.
zabel
:)
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