Passeio-me na cidade,
bordada em veias que ejaculam sombras
de passeantes escondidos no olhar,
vagabundam sós,
ensurdecidos por cada uma das vozes que os atormentam
no sono-dos-sonhos,
confusos por não descobrirem qual das vozes é a sua sombra,
(como inseto abraçado na sua teia, que certamente grita,
sem sons,
adormecido na seda-da-sua-morte)
3 comentários:
Poético
.
Bom fim-de-semana
Cumprimentos poéticos
de seda pode ser o olhar
e o sorriso
nas teias que se entrelaçam no ver
:)
pi: a teia, de seda, sisal ou de coisa outra é sempre uma armadilha que nos embala e nos confunde e nos adormece os gritos. a teia é o labirinto da sombra.
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