14 de agosto de 2020

ciencias

 Não tenho ciência(s),

tenho uns olhos-saltimbancos, a sondar descoberta(s) que respiram fluxos-de-cores que circulam no coração-das-árvores e na seiva-das-estrelas que desaguam na luz-da-lua,

(que me segredam as direções para onde vou, deslumbrando por ir…)

 

2 comentários:

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

eu vou
nem sempre sei para onde
deslumbrada
perco o tino
e quero ir (sempe)
mesmo sem saber o destino

a última vez fui
e acordei nos pyrenees

_______________ ;)

almaro disse...

se acordaste nos Pirenéus, sentiste certamente a leveza das alturas a deslizar nos teus pés num infusão inebriante entre a queda e o voo