4 de agosto de 2020

paisagens

A paisagem que ondula no coração-das-estrelas, transmuta-me em voos-semente.

perco-me entre a falésia e o sopro-do-mar, que me chama em azuis-rudes,

 violentos quebrando-me o corpo e os passos,

trituram-me a membrana-da-alma, como moinhos-sem-velas, a rodopiar desesperados na noite-da-lua, a ranger-destinos-esculpidos-em-madeira-seca.

membrana-da-alma=fronteira entre o olhar e o ver

 


2 comentários:

Menina Marota disse...

A saudade que eu tinha de te ler!
Um abraço de mar...

almaro disse...

MM: um abraço de mar é coisa boa. um beijo de brisa