Abracei, com a minha sombra, a árvore da cidade,
Cinzelei-lhe
as cores, em matizes negros de mim e fiquei a ouvi-lhe a seiva do tempo…
murmurava,
gravida-de-histórias-de
ventos,
com
a lentidão do chilrear-dos-ramos,
para
me embalar no sono e no sonho, na tentativa de encolher-me o abraço que a
anoitecia…
2 comentários:
foi só a sombra (a tua)
que abraçou a árvore da cidade
mas, a cidade inteira queria ter o teu abraço
e muitos abraços
que não se dão
e se perdem por aí ...
:)
PI: abraçar uma árvore cm a nossa sombra é coisa de enorme responsabilidade, porque trocamos os segredos e os segredos não se partilham , mas que aos poucos nos transforma no próprio segredo
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