Chapéus de sol , toureados (bandarilhados?) na praia, de palha seca,
o horizonte-mar irrequieto, ondulado de carneiros, brancos alva, como casulos de neve, semeados nas encostas da serra, a refletir arco-íris húmidos,
eu,
a fingir-me nuvem serrana, à procura de ventos,
eu,
a ler lobo antunes ( antónio) , atónito, a invejar a poesia que lhe chora das palavras,
eu,
a saborear a tarde que morre, à espera do amanhã que só vem depois da noite, sem horizonte,
à noite não há horizontes para sonhar, o sonho está escondido na sombra da fantasia, a fingir passados de memórias intermitentes.
O meu sonho é isto,
memórias intermitentes…
Sem comentários:
Enviar um comentário