Sentado na praia, inspiro todo o Mar que o olhar, sôfrego, engole.
O Mar que me coube em sorte, anda de um lado para o outro dentro de mim, com sons infinitos.
Todo o Mar que inspirei, transforma-se em ecos e em perguntas sem resposta.
- Quem és tu? Pergunta-me o eco.
- Jeremias. Jeremias Almaro.
- Que fazes na praia a inspirar-me com o olhar?
- Sou poeta-pintor, nas horas em que Me vivo!
O eco apagou-se, o Mar fugiu e voltou a ser imagem em azuis de outra cor.
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