Sento-me a ouvir o silêncio e os sons do sonho.
Os ventos dos moinhos continuam a trazer-me perguntas que me angustiam e me deixam o olhar vazio.
- Porque usas sempre as mesmas palavras?
Há décadas que te embrulhas pelos sentidos e te repetes em quimeras.
Será que não crescestes ou as palavras que desenhavas, eras tu que te ouvias no Hoje?
O lápis parou o desenho, e a palavra ficou ali a pairar cheia de Universo.
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