12 de agosto de 2003

Uma palavra cheia de Universo

Sento-me a ouvir o silêncio e os sons do sonho.

Os ventos dos moinhos continuam a trazer-me perguntas que me angustiam e me deixam o olhar vazio.

- Porque usas sempre as mesmas palavras?

Há décadas que te embrulhas pelos sentidos e te repetes em quimeras.

Será que não crescestes ou as palavras que desenhavas, eras tu que te ouvias no Hoje?

O lápis parou o desenho, e a palavra ficou ali a pairar cheia de Universo.

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