11 de julho de 2004

história trauteada em assobios de trompete e piano ( sem dó menor)

Sensação estranha, bizarra por inteiro, esta de querer contar história e perder-me na imaginação das palavras, que se amotinam e recusam personagens.

Metamorfose híbrida de um contar de memórias, outras, difusas, doentes, que se transformam no próprio corpo do ilusionsta-pintor, preso em rios seus que apodrecem e definham com o tempo, em recusa de poemas-fantasia , rimados em cores esbatidas de querer.

É vida, inventada que escoa, mágica, que me corre nas veias do olhar, em sons de trompete que me "pianeia" ( para além do som das cordas, não esquecer os efeitos do preto e do branco a dançar sozinhos, quase sem dedos, porque estes transformaram-se em bailarinos) os sentidos em improvisos que me fogem das palavras que (des)escrevo, que (des)conto que (des)historio.

Simplesmente, não há história, contada em letras sem cor, apenas sons conexos, sem imaginação , nem sexos, a fingirem-se de Vida...

1 comentário:

D disse...

Deixo um beijinho e um sorriso, pode ser que ajude