Ping!
Caiu em escorrega lento, gota azul-água em papel de arroz. Sem vida, mas em movimento de sons de violinos-trompete, que ecoavam poesias no ar, a aguardar gesto cuidado de pincel-chines.
Ping!
Soava, em bicos de pés de bailarina-cisne, era gota-azul-turquesa, cheia de corpo e de luzes opacas, que choravam desenho,nuvem, ao longe, com verdes desmaiados em águas outras, voados com gaivotas, que cheiravam a sal.
Ping!
Gota de azul-sujo-de-castanhos-humidos, quase lágrima de mendigo. Era gota aguarela, gota olhos-de-pintor, que olhava o mar e cuidados singelos, não fosse a cor assustar-se do pincel e esfumar-se sem vida.
De ping, em ping,
em azuis-de-menina-com-saudades-do-seu-mar-verde-onda, nasceu quadro musica, que ficou nos olhos do pintor, dele, e de todos, que antes de verem cor, ouviam o ping, ping, do azul-água que contava baixinho, histórias de amor...
1 comentário:
Palavras familiares. Doces. Só não sei se és quem penso. Mas nem sempre pensar interessa. E nem sempre saber é importante. Um beijo e tudo de bom para esta nova casa
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