2 de julho de 2004

sophia

A morte tem destas coisas do sentir, que se transforma num enorme vazio, que se confunde em dor, em lágrima, mas cuja presença é uma nítida e persistente ausência.Aprendi poema a ler-te histórias, daquelas que uma mãe conta a um filho, mais tarde, sentires, depois ainda, serenidade, nas ondas e no mar em que te envolvias em poesia.
Apareceste-me de nome Sophia, livro, brancos-palavra, poemas-de-praia-mar-em-luzes-de-lua-coral-que-choram-sozinhas…

(a Sophia de Mello Breyner Andresen )

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