24 de agosto de 2004

coisas de cágados e de mim...

Gosto de cágados!

Não lhe sei razão, mas sempre que os olho, contam-me histórias, os sapos também.

Sou esquisito, eu sei, mas não consigo evitar.

Um cágado, mais que um sapo, tem presença de filosofo.

Os filósofos contam histórias, os cágados também, mas mais profundas, porque têm todo o peso da eternidade.

Os cágados tem o desenho da eternidade. Parecem milenários, mesmo quando saem dos ovos.

Por vezes, ás escondidas de mim, ponho-me a andar lento como os cágados e não me saio nada mal, até conto histórias, só não sei quem escuta e se as ouvem como eu oiço, as histórias que eles me contam.

5 comentários:

D disse...

Escuta quem está atento, ouve quem quer. Como tu, sim, quem ouve com o coração.

lique disse...

Gostava de ouvir as tuas histórias quando te pões a andar como os cágados... Tu tens uma escrita desarmante pela sensibilidade e pelo que consegues ver e transmitir. Bjs

Sara Mota disse...

e é sempre bom voltar a este blog, agora, depois das minhas férias, há muito para ler... ;)*

Anónimo disse...

sim, é verdade esse encanto!!lá longe no passado vejo um menino em terras africanas com as mãos atrás das costas a esconder um desses seus amigos-UM SAPO!!!um belo exemplar da espécie que foi a banhos num bidé vulgar!!!saudades
nani

Estrela do mar disse...

Um cágado e um sapo têm presença de filósofo, quando este se mantém calado, para tentarmos adivinhar com mestria o que vai na sua mente tão imaginativa...
Um beijo.