11 de agosto de 2004

jardins

Há ilusões que alimentamos, cuidamos com ternura, transformados em Jardineiros do Existir.

Acarinho no meu imaginário que as sonoridades de um violino, são um olhar de Deus, que chora a emoção da serenidade.

Antes do nascimento do UM, deve ter existido um violino, que tocou sem parar...

4 comentários:

o5elemento disse...

{ ... traços de alma no jardim pintado de calma e alecrim © biquinha ... }

lique disse...

Se eu acreditasse em Deus, até diria que a tua ilusão é quase perfeita. Sem Deus, como poderia o violino tocar antes da Vida? Bjs

almaro disse...

Lique: Tenho uma visão de Deus muito pouco tradicional, acredito intimamente que tudo o que existe faz parte de um conjunto, de uma unidade, e que cada pedaço tem uma função, uma tarefa. A Natureza não produz inutilidades, por muito que o nosso bom senso nos leve a crer noutro sentido. É a minha convicção, o meu acreditar, não é mais do que isso. Neste contexto, organizativo do caos, não me choca perceber a existência de uma musicalidade no acto do nascimento. Nenhum nascimento de faz sem som, é uma constante da natureza. Se for de violino, é bonito!
Escrevi noutro espaço, a minha noção de UM, é a seguinte:

“Só quando do somatório de todas as parcelas, resultar o UM, podes ambicionar olhar o infinitamente grande.”
In “ apontamentos para o manual da serenidade, ou como se pretende demonstrar que para a atingir é necessário o desassossego”

Resultado da leitura dos ditos apontamentos por um matemático em noite de insónia:

Somatório de n igual a infinito
Infinito igual a UM
Logo, somatório de n igual a UM
Donde, um, a dividir por infinito igual a UM
(A diferença é abismal enquanto que com a teoria corrente, o infinitamente grande reduz a zero qualquer que seja o numero que tem o azar de ser dividido, na teoria da serenidade, que agora se demonstra, o infinitamente grande, iguala-se a qualquer numero, e transforma-se nele, independentemente do seu tamanho,porque o não divide)
Prova
A divisão do infinito por qualquer número é sempre infinita.
O UNO (um) é indivisível (já dizia o Mestre).
Conclusão: Estou doido!

Nota: A todos os matemáticos e cientistas, por nos terem andado a enganar, informa-se que a formula, e a teoria (teoria da serenidade) agora tornada publica, se encontra registada e patenteada pelo autor.
Se ensinada, transmitida, ou vivida com o Sentir, está dispensada de qualquer taxa ou emolumento.

lique disse...

Acho que tu conseguias pôr doido um matemático em noite de insónias... Não leves a mal o meu comentário. O teu raciocínio é perceptível, só que parte de permissas muito tuas. Dentro dessas permissas, a tua teoria da serenidade através do desassossego, talvez faça sentido. Mas para os matemáticos ou para os comuns mortais, a questão já é outra. Bjs