Há uma grande disparidade entre a minha árvore genealógica e o Plátano que olho curvo para o céu e que se dança em sombras à minha frente. Na minha árvore todas as folhas tem nome (ou pelo menos já pairou em tempos outros, no chamamento de folha outra, com emoção ou sem ela). A que se me ergue no VER, inundada de existir, se os tem, não diz a ninguém.
Em cada uma das folhas, da minha e desta que me assombra em espanto e que se veste de verdes frescos, só há uma coisa em comum, encerram um universo infinito nas linhas que as contornam…
5 comentários:
{ ... deixo uma frase: similitudes conspirantes em devaneios e analogia em volta de seus contornos semelhantes © biquinha ... }{ abraços{} }
Duas infinitudes em caminhos e direcções diferentes. Por momentos, apeteceu-me escolher uma árvore, fazê-la minha e dar um nome a cada pequenino contorno seu...
Miss Kafka: é engraçado, a imagem que deu origem ao texto, foi exactamente essa. A de estar a olhar para um enorme Plátano e perceber que não tinha vida para dar nome a cada uma das suas folhas. Interiorizado o momento, o texto saiu como o leste…
Dar nome a todas as folhas de uma árvore que vês mas, na realidade, não sabes, é tarefa difícil. As árvores, como as pessoas, são seres misteriosos e não se deixam nomear facilmente. Beijos
gosto de fazer parte da tua arvore!!!!e de ser uma folha ali bem ao teu lado.sentir a mesma brisa, o mesmo sol!!!
nani
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