Estranho-me da ausência.
Irreconheço-me ao andar por aí sem mim.
Sem palavras,
sem desenho
nem cores.
Sou invólucro andante,
pedinte?
pedante?
Autómato de fuga,
de pausa,
de intervalo.
Suspendi-me no existir de mim.
O relógio parou...
Destemperado.
Durmo em gaveta,
baú fechado,
parado...
5 comentários:
Recomeça...
entre silêncios
que sentes de ti
e o apelo da
palavra
que possues
no pensamento...
Recomeça...
do teu interior
deixa o relógio
seguir o tempo
sobe os degraus
que te levam
à esperança
projectada
na sombra
do que não existe...
Um abraço ;)
Por onde anda teu azul-gaivota? Por anda o menino-poeta que enfeita o céu em noites de lua?
As tuas fotos estão belíssimas!
Um beijo!
Nunca se está parado
Quando se sonha assim
Num ritmo descompassado
Lindo o poema. Jinhos :)
Cris (www.palavrasaovento.blogs.sapo.pt)
É como um caminhar sem alma, despido do ser. E mesmo assim caminhar...
Keridos Amigos
As férias terminaram...
...assim como um muro de areia
se desfaz... frente a uma onda... mais ousada.
o tempo passou
sem horários...
livre...
repousante...
um pouco dorido...
e
guloso.
não foram as melhores férias
...pois a saúde falhou um pouco
e
não ajudou
como deveria,
porém foi tão bom
estar junto dos meus deuses
que até o tratamento me pareceu mais leve.
devo dizer-vos
que senti saudades
das palavras
dos desenhos
das músicas
das imagens
a que todos vocês me habituaram
(principalmente
quando era castigada
pela imobilidade da medicação)
...mas...
para o ano
levarei comigo um portátil
que irei ganhar no euro-milhões...
... por esse motivo vou desde já começar
a lançar a sorte
e escolher os números.
Keridos
tudo isto para vos dizer
que não vos esqueci
e
para avisar
que a partir de hoje
vou perder
muitas horas gulosas...
a “fazer visitas”.
Beijux létinha.
Ps. desculpem ter usado a mesma
mensagem para todos...
mas não foi possível “personalizar”
.....................................
obrigada pelo “perdão”
.....................................
sois uns amores.
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