7 de setembro de 2005

fados

Escrevo lágrimas de guitarra que só ela sabe pintar,
toca em bailados
de-di-lha-dos,
em-sons-de-sol,
a-la-dos,
numa história de encantar…
Não tem reis,
nem princesas,
nem rainhas,
nem sapos,
é fado que sente numa noite de luar.
Sal-ti-ta a musica,
leva a cor e o olhar…
Quente esta musa,
que ousa amar,
sopra a guitarra,
sozinha,
num som de embalar.
Não é sonho,
nem gaivota,
é fantasia que toca para a cigana-de-olhos-de-mar,
soltar o corpo,
e
dançar…
sal-ti-ta-a-ci-ga-na,
nas cordas bambas
desta guitarra que chora
a cantar...

4 comentários:

dffdfd disse...

Almaro, que profundo e tão belo "FADO" que essa guitarra entoa"...
Lindo!

Fragmentos Betty Martins disse...

Querido Almaro

Cheguei! Já tirei aquele mar que te dava cabinho dos nervos

Como eu Adoro este teu “Fado” é lindo.
É divinal tudo o que escreves!

Um beijo Grande

Menina Marota disse...

Fado...
é saudade...
de palavras no coração...

;)

© Piedade Araújo Sol disse...

ESte fado...não poderei comentar...porque este fado é simplesmente e tão só um fado....