28 de setembro de 2005

paragens

O Pião parou,
Caído,
inanimado nos desequilíbrios…
Só o menino chorou,
e
esculpida no chão,
nasceu uma gota-árvore,
adormecida,
com um menino
de corda pendida da mão…

3 comentários:

Maria do Céu Costa disse...

O caminho que levava a lágrima secou/
E o menino recolheu o pião/
Da corda que pendia na mão/
Lança menino o pião!/
No rodopear,/
largado,/
inacabado/
nascido agora de um sorriso.

Duarte disse...

Belo poema pautado pela simplicidade criativa.
Abraço

Poesia Portuguesa disse...

O menino e o pião...
quanta sensibilidade neste poema.

;)