( é a nossa própria voz a perder memórias, num gemido esquecido que nosRepete-se
abraça os silêncios…)
escondido
a esvoaçar, deselegante nos vazios
( como o voo do morcego)Por vezes vou com o eco de um navio-sem-velas-a-ferir-o-mar…
Se voasse,
podia ir, sem o ferir, sem o sangrar de sal,
como uma onda perfeita,
a espreguiçar-se de horizontes,
ao sol…
“quando morreres pede que te fechem os olhos, para te veres na vida, todoDisse-me uma gaivota que se balouçava na onda e no vento…
por dentro”
(ou seria o eco?)
4 comentários:
( é a nossa própria voz a perder memórias, num gemido esquecido que nos
abraça os silêncios…)
Só perdemos o que queremos, porque as memórias essas ficam, mesmo que não queiramos.
Um abraço e tudo de BOM ;))
Simplesmente genial!!!!
"Se voasse,
podia ir, sem o ferir, sem o sangrar de sal,
como uma onda perfeita,
a espreguiçar-se de horizontes,
ao sol…
“quando morreres pede que te fechem os olhos, para te veres na vida, todo
por dentro”
Disse-me uma gaivota que se balouçava na onda e no vento…"
Palavras que mecheram demais comigo.
Obrigada por elas.
maria clarinda: simplesmente, sentires...
menina marota: como descordo de ti, querida amiga...as memórias são cousa irrequieta, que se metamorfoseam como uma crisálida, ou simplesmente evaporam deixando vazios negros a balouçar nos labirintos que criam...
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