Sem data,
escrevo,
no ocaso do dia, ao acaso,
no destempo de mim, como se a esquizofrenia andasse a marulhar.me a alma.
Sompram.me ventos, agrilhoados nos gritos que me fogem, no silêncio que me atropela as cores.
No entanto escrevo, como se o tempo não tivesse instantes…
(...)
Passeio nestas ruas-canal, sem o espelho da memória, Indiferente à cor, ou mesmo à linha do horizonte urbano que me ensombra o olhar.
Passeio-me como fantasma, sem voz, impedido de ser autentico na revolta que me arde as lágrimas dos olhos…
Sem data,
caminho entre nadas e futuros a carregar os sonhos de quem não se conforma com a mediocridade do cinzento das sombras…
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