Desenhei uma estrela,
uma só,
a giz,
quase pólen-de-gira-sol, (no ar),
a estrela nasceu da fonte-do-esboço,
bailarina!
e em instante-sem-sombras,
(um só)
começou a dançar no reflexo das
lagrimas profundas da terra,
a traçar o caminho-do-rio,
com a suavidade de um reflexo-lunar de uma borboleta-de-água,
no mar-infantil-de-mim...
(guardador de destinos inacabados)
nota: um rio que não desagua no mar, é um rio que morre na imaginação alterada de um observador-pintor, que se esqueceu da cor, ou simplesmente um guardador de destinos inacabados...
2 comentários:
Se já tens uma estrela
E uma bailarina, és um sortudo
Sabes poeta!
Nem todos os rios desaguam no mar
Há rios que desaguam no sentir
;)
pi: sim esses rios são tumultuosos quando desaguam no sentir. não deve haver poeta sem o seu rio
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