28 de julho de 2020

olarias de ventos


Moinho memórias em farinha do tempo,
moldo, não elas,
ele,
e transformo-o no vazio da noite,
em flutuações transparentes,
fragmentos (estilhaços,
espelhados?)
e comtemplo-o renascido de mim.

2 comentários:

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...


Todos os dias renascemos em memórias de nós
Sejam de chuva ou de sol
Mas…assim é.
_:)

almaro disse...

pi: todos os dias perdemos memórias, é sobre essa more, de cada um dos instantes que nos reinventamos de futuros